Meu verso é rio de águas claras correndo para o remanso
É igual a um potro manso se andar garboso e faceiro
Faz tempo que é meu parceiro pois é meu verso que acalma
As penas da minha alma nas horas de desespero
É igual a um potro manso se andar garboso e faceiro
Faz tempo que é meu parceiro pois é meu verso que acalma
As penas da minha alma nas horas de desespero
O meu cantar galponeiro traz a marca da querência
E aprova de uma existência cevada no mate amargo
E quem aceita o encargo de campeiro cantador
Sabe que é fiador da memória do seu pago
E aprova de uma existência cevada no mate amargo
E quem aceita o encargo de campeiro cantador
Sabe que é fiador da memória do seu pago
Quem não renega as origens é cerno de corunilha
Plantado numa coxilha palanque por vocação
Esta xucra devoção expressa através do verso
Participa do universo sem desgarrar do seu chão
Plantado numa coxilha palanque por vocação
Esta xucra devoção expressa através do verso
Participa do universo sem desgarrar do seu chão
Meu verso carrega o timbre do sentimento nativo
E cada rima é um estribo onde se afirma a consciência
E nesta busca de essência meu canto é quase sagrado
Porque projeta um legado além da minha existência
E cada rima é um estribo onde se afirma a consciência
E nesta busca de essência meu canto é quase sagrado
Porque projeta um legado além da minha existência
Cantar Galponeiro
Letra: Oacy Rosenhaim
Música: Nilo Bairros de Brum
6º Reculuta da Canção Crioula
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